Review - White Cat

quinta-feira, 13 de setembro de 2012



White Cat
Série The Curse Workers
Holly Black
Editora: Simon & Schuster
Páginas: 310
ISBN: 9781416963967

Na semana passada eu já tinha terminado este livro, mas decidi dar um tempo pra resenhar pra pensar no que realmente vou dizer sobre ele. É meio complicado explicar... ele não é ruim. Mas algumas coisas me irritaram.

Pra começar, é totalmente diferente de todas as minhas leituras habituais. Eu sempre leio chick-lit, e se tem uma coisa que White Cat NÃO É é chick-lit. Não tem nada de doce e romântico, nada de leve e superficial. É um livro bem legal e tem uma temática bem New Adult, além de ter um ambiente bem diferente. Mas deixa eu explicar melhor o que achei.


Pra começar, vamos contar a história deste livro. O ambiente é um lugar onde o toque de uma pessoa na outra pode mudar sua vida para sempre. Curse Workers são pessoas com o dom de amaldiçoar ou ajudar uma pessoa (dependendo do modo como utilizam sua execução) apenas com o toque de sua mão na pele da outra pessoa.

Para combater eventos indesejados, é uma regra na população que todos usem luvas. É nesse meio que vive Cassel, membro de uma família em que todos são Curse Workers, porém ele não o é. Sendo o caçula, sempre viveu à sombra dos irmãos e tinha um pequeno problema de auto-estima quando pensava que não era Curse Worker. É claro que Curse Workers não são bem vistos na sociedade, mas Cassel gostaria de ser um. (?)

O problema é que Cassel vive com a culpa de ter assassinado sua melhor amiga, membra de uma família muito próxima a sua, Lila, quando pequeno. Na verdade uma família é amiga da outra mais no sentido mafioso da coisa, uma meio que trabalha para a outra (no caso, a de Cassel para a de Lila).

Porém, o maior problema é o seguinte: Cassel tem tido problemas com sua memória e com seu sonambulismo, chegando a quase se matar sem perceber que estava dormindo. Tudo parece estar muito estranho, e Cassel começa a duvidar de sua própria família e até de sua própria mente.

O livro é narrado por Cassel, o que em si já foi uma mudança bastante radical. Desde "Eu Sou o Número Quatro" eu não lia nada narrado por um garoto. E deixa eu te dizer, eu gosto bastante de chick-lit, mas gosto ainda mais quando o livro envolve ação, mistério e suspense. O problema de White Cat é que todo aquele ambiente de máfia me incomodou e o fato de não sabermos muito bem como tudo começou e onde aquilo tudo vai terminar também me irritou.

Talvez para querer mostrar justamente um personagem que tem perdido suas memórias, a autora utilizou um modo de escrita bastante peculiar. O livro em si é confuso, muitas vezes os fatos não tem uma sequência e algumas vezes acabei me perdendo, mas isso não faz com que o livro seja ruim.

O fato é que: o livro não me fez pular de alegria como eu pensei que faria. Estava bastante ansioso para lê-lo por ter visto tantas coisas boas sobre ele, mas ansiedade sucks e eu acabei me decepcionando. O livro é bom, tem uma narrativa inteligente, personagens profundos, uma história bem estruturada, mas... ele não "chegou lá". Não me fez amar. Estou lendo vários livros ultimamente, e posso citar alguns melhores do que este.

Porém, por mais que tenha me decepcionado, O FINAL É BOM DEMAIS, e me fez querer ler o segundo volume da série, "Red Glove".

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