Review - Elixir

terça-feira, 18 de setembro de 2012



Elixir
Hilary Duff
Editora: iD
Páginas: 280
ISBN: 9788516070717

Vamos começar essa resenha. Eu não sei bem por onde começar e nem por onde terminar. Digamos que este livro é um dos grandes culpados por eu "não estar tendo muitas boas experiências com leituras atualmente", que eu comentei na outra resenha.

 A cada vez que abria este livro pra continuar a história, me perguntava continuamente POR QUE o editor permitiu que uma obra dessas fosse publicada. Não querendo ser mal com o livro, mas a Hilary realmente precisava ter revisado Elixir antes de publicá-lo. Calma, vou explicar direitinho o meu ponto.

Acho que todos estão por dentro da história, mas eu vou explicá-la. Clea Raymond é uma adolescente de 17 anos que perdeu seu pai recentemente. Ele viajou à negócios para o Rio de Janeiro (YAY) e acabou desaparecendo sob circunstâncias estranhas.

Clea estava viajando com sua melhor amiga, Rayna, pela Europa. Quando chega em casa e vai escolher as fotos tiradas da viagem para revelar, começa a perceber que existe um cara no fundo das fotos que aparece constantemente. Ela começa a ficar intrigada quanto a isso e resolve tirar fotos aleatórias de seu quarto para ver se ele está por ali. Quando ela tira uma foto de seu guarda-roupa, ele está lá dentro, olhando pra ela. Porém, ela não consegue vê-lo a olho nu, apenas nas fotos. É como se ele não estivesse ali de verdade.

Clea se assusta e, no dia seguinte, conta à Ben (um funcionário de seu pai, aparentemente sem utilidade, mas que na verdade é aquele melhor amigo que foi friendzoned) sobre isso. Ele responde que seu pai já havia constatado isso há um tempo e que é por esse motivo que foi contratado: para a segurança de Clea.

Clea então, ao mesmo tempo em que vai cobrir o Carnaval como fotógrafa (contratada por uma empresa) resolve que quer investigar a fundo a ligação disso tudo com o desaparecimento do seu pai, e vai, com Ben, para o Rio. Lá, ela conhece por acidente Sage, o "cara de trás de suas fotos", e descobre que ele está muito mais envolvido no desaparecimento de seu pai do que imaginava.

Bom, vamos lá. Hilary Duff parece muito talentosa para a música e para o cinema (ok, há controvérsias, mas eu costumava gostar dela como Lizzie McGuire e todo o negócio do LONDON, PARIS, MAYBE TOKIO) mas ela não tem nenhum talento para a escrita. Estou jogando bem limpo: eu não sei o que os editores tinham na cabeça quando pensaram que este livro era bom e resolveram publicar. Acho que só concordaram em publicar essa coisinha esquisita pelo fato da Hilary Duff  já ter seu nome na mídia e no mundo adolescente.

Porque sério, o jeito de escrever e de narrar... me fez arrancar os cabelos. Aquelas frases super manjadas, aquelas conversas totalmente falsas e plásticas (digo, ninguém grita tanto que nem Clea, aparentemente. É assim: ela precisa colocar uma ação depois das falas pra parecer algo natural, então ela alternava entre "grita", "disse", "fala" e "falaram ao mesmo tempo"), tudo me fez ter uma vergonha alheia total. Parecia que eu estava lendo uma redação ruim de uma criança de 14 anos. O pior de tudo isso é que ela meio que se queimou com o livro... se ela resolvesse ter aprimorado um pouco mais a sua escrita pra depois resolver lançar um livro, acho que seria melhor.

A história tem uma boa premissa, mas tem MUITOS acontecimentos que não foram explicados, o modo de narrar, o modo de escrever, o modo de descrever personagens (todos eles pareciam exatamente iguais pra mim, nenhum tinha personalidade própria), TUDO me fez querer jogar o livro pela janela. Além do quê, tudo SUPER previsível. Eu já sabia quem era o Sage logo que ele apareceu, porque é totalmente deduzível.

E o pior de tudo, que eu sempre critico em todos os livros que tem esse tipo de coisa: paixões e amores avassaladores que se formaram em 1 dia. Digo, por favor... ninguém se apaixona com a intensidade de morrer um pelo outro em um dia. Faça-me o favor. Isso não tem nem sentido...

Ok, chega de ser mal. Eu realmente detestei o livro, acho que ganhou o posto de pior livro lido na vida. Sem brincadeira, não perca seu tempo. Eu não gostei nada nada nada nada deste livro, e acho que vou sim ler "Devoted - Devoção", a continuação de "Elixir", que vai ser lançado pela iD aqui no Brasil este mês ainda, mas só pra poder ver se a escrita melhora, piora ou se continua na mesma. E, claro, pra poder fazer uma resenha malvada e pra me render umas boas risadas!

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