Review - A Seleção

quinta-feira, 20 de setembro de 2012



A Seleção
Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 368 (aproximadamente)*
ISBN: 9788565765015
*O número de páginas é aproximado porque eu li a prova do livro, que ainda não está totalmente revisada. 
Bom, desde que a Seguinte (um selo novo da Cia. das Letras) anunciou que ia lançar este livro, eu estava MUITO ansioso pra lê-lo! E quando descobri que a editora tinha soltado algumas cópias da prova na Bienal de SP, queria MUITO uma.

Porém, infelizmente, não pude ir à Bienal no dia em que estavam entregando e fiquei sem. Aí a Val, lá do Nem Um Pouco Épico, aquela LINDA, me emprestou a prova que ela pegou na Bienal. EU COMEMOREI DEMAIS, e quando o livro chegou... AH DEUS, que delícia. Terminei muito rápido, devorei, e vou contar porque este livro é BOM DEMAIS.

A história é bem leve, simples e bem divertida. Acompanhamos America Singer, uma garota de 16 anos, que vive em um EUA do futuro, reestruturado após a 3ª Guerra Mundial e renomeado de "Illéa". A sociedade, após a fatídica guerra, se organizou em um sistema de castas do número 1 ao número 8. Quanto maior o número da sua casta, mais pobre e menosprezado você é.

America é da casta 5, e sua mãe é uma alpinista social. Sempre querendo subir de casta, procura arranjar maridos e namorados para as filhas de castas mais altas, e praticamente abomina garotos que queiram namorar com elas e sejam ou da mesma casta, ou de castas inferiores.

Acontece que America é apaixonada por Aspen, um garoto da casta 6, um namorado que faria sua mãe pirar e por isso é secreto. Aspen e America se encontram uma vez por semana em uma casinha da árvore, para terem poucos momentos juntos.

Porém o príncipe de Illéa, Maxon, está quase completando a maioridade e precisa arranjar uma esposa. Para isso, é montado um evento chamado "A Seleção". É como um reality show, que traz uma garota de cada província, independendo de sua casta, para o castelo, e o príncipe tem que escolher entre 1 das 35 garotas presentes para desposar. A mãe de America praticamente a obriga a participar da inscrição, e Aspen termina com ela por ser muito pobre e se sentir impotente ao pensar em sustentá-la, obrigando-a também a se inscrever n'A Seleção.

America se inscreve e "SURPRESA", é selecionada. Sendo assim, ela precisa ir para o castelo e ver com os próprios olhos o que acha do príncipe, além de tentar ficar por lá o máximo de tempo que conseguir para garantir que uma bolsa, dada para a família de todas as participantes do evento, irá sustentar sua família.

E é assim que America conhece Maxon, inicialmente como um grande amigo... mas algo muda entre os dois e America já não sabe mais o que sentir.

O livro é super gostoso, super relaxado e bem divertido. Algumas partes são HILÁRIAS (o senso de humor do príncipe é ótimo) e me fizeram rir bastante! Acho que este livro meio que me "desafogou" de umas leituras ruins em que eu estava metido, me fez ficar até às 2:30hs acordado lendo, e isso já ganha pontos.

Ele é aquele tipo de livro que você entra e não quer mais sair, e só sai porque ele termina. Se não terminasse, iria ficar por lá pra sempre e nunca se cansaria. É claro, ele é romântico pra caramba, bem doce.

Mas, se você quer ler A Seleção esperando algo distópico, não leia. Espere passar essa vontade de distopia com algumas outras coisas que REALMENTE são distopias para DEPOIS ler A Seleção, porque a distopia dele é realmente quase inexistente. A parte da 3ª Guerra Mundial e toda a explicação de como a China estava dominando os EUA e tal é bem legal e inteligente (e super real, né galera, vamos combinar. A China ainda domina o mundo, tenho dito), mas ele não é focado na parte distópica.

Bom, eu amei o livro. Vi algumas pessoas que não gostaram, que se decepcionaram, mas o que eu posso dizer é: o livro é realmente bom! Se você tiver a oportunidade, recomendo que leia. Não irá se arrepender.

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Renato =)