Random Post #1

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Eu tenho essa mania de ficar super fissurado em alguma coisa quando gosto dela.

É assim que eu vou começar meu post hoje. É que eu estou criando essas séries novas aqui no TRK por estar querendo muuito ver o blog todo movimentado, com comentários, likes e pessoas falando com a gente via twitter (que é esse aqui, se você quiser seguir btw) e tal. Mas enfim, deixa eu sonhar porque ainda sou, tecnicamente, adolescente (eu só vou ser adulto daqui a um mês e um pouquinho) e ainda posso ter sonhos adolescentes. (Ok, isso soou estranho vindo de mim. Eu queria de verdade ter 18 anos e agora eu simplesmente quero ter sonhos adolescentes. Enfim.)

Essa série vai ser apenas sobre coisas randoms (pra quem não assiste iCarly, Sunny Entre Estrelas ou que não tem conhecimentos em inglês, "random" significa "aleatório (a) (s)" ou "sem sentido") que eu e a Camila gostamos ou qualquer coisa assim. Pode se tornar uma review às vezes, sei lá, atualmente eu ando meio estranho.












Hoje eu acho que vou falar um pouco sobre o preconceito das pessoas com o chick-lit. Sabe, as pessoas julgam muito as chick-lits por aí sem conhecer direito o gênero textual. Não posso ser só eu (e a Cah Lac, só pra deixar bem explícito) que gosta de ler uma chick-lit as vezes pra relaxar. E veja bem, eu não sou garota. Acho que começando por aí, esse nome deveria mudar.

Qual o problema de "teen-lit"? Não seria assim tão ruim. Eu gosto de vampiros, gosto de bruxas, gosto de histórias fantásticas e que envolvam outros mundos e que tenha bastante romance na história, e desde quando eu sou uma garota por causa disso? Acho que a nomenclatura de classificação deveria ser outra. Nada a ver isso daí.

Mas deixando isso tudo de lado, acho que chick-lit são boas... digo, além de poderem ser flexíveis quanto ao tema abordado, quando bem escritas, fazem a gente viajar e esquecer um pouco da realidade. Não é legal você ler tragédias e coisas que acontecem no mundo (é, resumidamente, tragédias mesmo) o tempo todo. Digo, eu moro em São Paulo. Não quero ler um livro sobre a criminalidade em São Paulo, isso é o que eu vejo no meu cotidiano e tiro as minhas próprias conclusões e sinto tudo o que acontece por mim mesmo. Não preciso de alguém me dizendo e descrevendo o que acontece aqui.

Eu quero é sonhar um pouco, imaginar, exercitar essa parte legal do cérebro. Digo, não é legal pensar e viver em tragédias o tempo todo. É bom rir às vezes, se divertir. Não é esse o objetivo de criarem tantos parques, brinquedos novos e públicos e tudo? Então! Eu posso fazer tudo isso no conforto do meu lar (que frase MUITO SEDENTÁRIA. Eu sou mesmo. Ok.)

Bom, é isso. Eu sou o maior defensor de chick-lits (e da Meg Cabot também, claro. Ela está nos agraciando com a sua beleza e seus olhos cativantes aí do lado. Ela é legal. Ela é o máximo, na verdade. Meg Cabot for president!), mas também acho que não são só de chick-lits que o mundo é feito. Precisamos das literaturas mais realistas, das documentárias, das de terror (afinal todo mundo gosta de uma literatura de terror às vezes também! Ah, sou só eu? Ok.) e, claro, das fantásticas. As fantásticas também são legais (tipo Harry Potter. Eu também defendo a Rowling... se bem que eu gosto bastante do Pullmann também.)

O resumo de tudo isso que tá escrito aí em cima é: chick-lit são legais. São muito boas para você ler entre um livro e outro, então desencana! Se você não gosta é porque nunca leu (na maioria das vezes, por ter preconceito contra o estilo). E ao contrário do que muita gente diz, chick-lit não é só "mania de adolescente". Porque, oi, são pessoas mais velhas que escrevem. Elas tem que gostar do que produzem, não é?

E a conclusão do resumo: seja feliz e leia o que quiser, com tanto que leia. Chega dessa panaquice de brigas de estilo. Só leia. Saiba que o que você está fazendo é bom pra você mesmo, que tudo pode mudar com a leitura. E sim, isso te ajuda no vestibular, mesmo que não seja uma leitura muito cult.