Review - Splice: A Nova Espécie

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011



Splice - A Nova Espécie
California Filmes
104 minutos.
Suspense/Terror
Adrien Brody, Sarah Polley e Delphine Chanéac

Eu sei, eu sei. Vocês já vão me cobrar. "MAS CADÊ O RANDOM POST?" Agora eu respondo.

JURO QUE FOI SEM QUERER, EU VOU POSTAR ASSIM QUE EU PUDEEEEER D: #cry.

Juro mesmo. Foi um erro de cálculos, minha irmã teve colação de grau na Fono - USP ontem e eu fui lá pra MED-USP na colação dela, depois fomos almoçar em família pra comemorar e aí depois eu dormi e acordei e tinha compromisso e aí... bom, já deu pra ver. Não tive acesso à internet. Mas hoje vocês vão ter uma linda review, onde eu comento sobre esse lindo filme. Está engraçada de tanto que eu fiquei perturbado. Vale a pena dar uma lida.

Então, bom, se eu precisasse definir "Splice" em duas palavas, elas seriam: PERTURBADOR e DOENTIO. Sério. É o tipo de filme que faz você pensar: o que leva uma pessoa a pensar num negócio desses. E logo em seguida: PORQUE RAIOS O DEL TORO QUIS ADAPTAR ESSA DROGA PRO CINEMA?

Logo o Del Toro, diretor de filmes tão BONS, do tipo "O Labirinto do Fauno" e "O Orfanato". Agora ele vai dirigir esse filme... decepcionante.


Bom, eu já mostrei claramente o quanto fiquei traumatizado ao assistir Splice. A história é a seguinte: Basicamente, dois cientistas, que são um casal, estão pesquisando novas formas de criar espécimes. Eles combinam vários tipos de DNA de vários animais, retirando as melhores características deles. A coisa é: eles não podem usar nada do DNA humano, porque é ilegal.

Ok, o filme continua com eles querendo burlar essa regra de "usar DNA humano é ilegal" e tentando fazer os experimentos no laboratório deles com DNA humano, querendo criar uma espécie totalmente nova de ser humano. E claro, eles conseguem. A nova espécie é tratada em laboratório e parece se desenvolver bem! Parece que tudo está dando certo. A espécie, chamada de Dren, está crescendo e adquirindo cada vez mais aspectos humanos.

Logo, eles precisam arrumar um local mais apropriado para ela, porque ela cresceu bastante e já não pode mais ser guardada em laboratório, além do quê, por ser algo ilegal, tem que ser "escondida". E é aí que a coisa fica doentia.

Eu vou contar um pouco do enredo do filme e sim, spoilers, então caso você ainda queira ver este filme (eu NÃO aconselho) e se incomoda de saber um pouco mais da história, não continue lendo.

Bom, quando o filme continua, a gente descobre que na verdade a cientista, casada com o cientista, usou o próprio DNA para fazer a espécie. Só que a espécie está adquirindo aspectos femininos, e está desenvolvendo tudo aquilo que as meninas desenvolvem na parte da puberdade. Pelo seu desenvolvimento ser HIPER acelerado, isso acontece em questão de dias.E o cientista, marido da cientista, começa a... digamos, sentir um certo Q pela espécie. EU SEI. EU SEI. GROTESCO, NÃO É? DOENTIO! Eles tratavam a espécie como se fosse FILHA deles, e agora o cara está, desculpa pelo termo, COMENDO ela? E continua casado com a cientista?

É bem óbvio que isso não ia dar certo. A cientista acaba descobrindo e pegando uma certa raiva da espécie e começa a tratá-la mal depois da espécie quase matá-la. Só que aí a coisa ferra de vez, porque a espécie vai se rebelar e começar a virar EVIL. Ela vai querer sim matar todo mundo e, ao longo do filme, descobrimos que as características animais de Dren vão muito além do que pensávamos.

Resumindo: Sexo desnecessário, enredo doentio e algumas partes do filme são totalmente desnecessárias. Ninguém é obrigado a ficar vendo uma espécime com rabo transando com um cara. É horrível, nojento, insultante. Além do quê, as únicas cenas de terror e suspense que existem no filme são de ver as cenas de sexo do cara com a espécime. Sério. Nada no mundo me assustará mais do que aquilo.

Se você tiver a oportunidade, NÃO ASSISTA. NEM QUE A SAMARA ESTEJA TE OBRIGANDO A ASSISTIR SOB PENA DE MORTE. NEM QUE UM FANTASMA ESTEJA AMEAÇANDO LEVAR A SUA ALMA PARA SEMPRE NUM MUNDO PERDIDO, NÃO ASSISTA.

Nota: 0, sem mais.
Renato =)